Este cidadão sepeense nasceu em 09 de outubro de 1905, vindo a falecer em 26 de agosto de 1981. Filho de Juvêncio Tito Costa e Rufina dos Santos Costa. Foi o melhor amigo de meu pai, mesmo há mais de 30 anos de sua morte, ainda sinto a emoção e o brilho nos olhos do meu coroa, quando resgatamos um pouco de sua memória em nossas conversas e “causos”.

Vovô Lucio foi tropeiro, cruzando este Rio Grande inúmeras vezes com tropas de bois, na época onde ainda não existiam os caminhões para transporte de cargas.

Figura ilustre no município de São Sepé, trovador, político ferrenho, peleador e grande amigo, era conhecido na comunidade por “Tio Lúcio”.

Não cheguei a conhecê-lo. Quando sucumbiu à Leucemia, minha mãe estava esperando a minha chegada. Mesmo judiado pela doença, ainda brincava  antes do anúncio da novidade: “Gordita hein Clarice”, e um sorriso prolongado e irônico naquele rosto velho cansado da peleia.

Coube a meu pai Lauri presenciar o momento do desencarne. Vovô Lucio morreu nos braços do filho, perdendo os sentidos devagarito, sem alarde e sem dor…. cabia aos dois tauras aquele momento de despedida.

Pessoa querida por todos, deixou como herança seu nome, pois filhos e netos carregam o nome Lucio(a) até o fim de suas passagens nesta.

Muitas histórias teremos sobre esse índio velho, mas quem faz as honras neste primeiro post é o Sr. Darthagnan Brum Vaz, que alguns anos atrás escreveu em um jornal de São Sepé um pouco da história de Lucio Freire Costa, no qual compartilho na imagem abaixo.

Grande abraço a todos, sucesso, saúde e paz!

 

Texto escrito por Darthagnan Brum Vaz em memória de Lucio Freire Costa

Texto escrito por Darthagnan Brum Vaz em memória de Lucio Freire Costa

 

Vô Lucio, terceiro sentado da esquerda pra direita

Vô Lucio, terceiro sentado da esquerda pra direita (clique para ampliar)

 

Lucio Freire Costa

Lucio Freire Costa